“Para mudar o mundo, primeiro é preciso mudar a forma de nascer” - Michel Oden

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Mas afinal, o que é a doula?


A palavra "doula" vem do grego "mulher que serve". Nos dias de hoje, aplica-se às mulheres que dão suporte físico e emocional a outras mulheres antes, durante e após o parto.
Antigamente a parturiente era acompanhada durante todo o parto por mulheres mais experientes, suas mães, as irmãs mais velhas, vizinhas, geralmente mulheres que já tinham filhos e já haviam passado por aquilo. Depois do parto, durante as primeiras semanas de vida do bebê, estavam sempre na casa da mulher parida, cuidando dos afazeres domésticos, cozinhando, ajudando a cuidar das outras crianças.
Conforme o parto foi passando para a esfera médica e nossas famílias foram ficando cada vez menores, fomos perdendo o contato com as mulheres mais experientes. Dentro de hospitais e maternidades, a assistência passou para as mãos de uma equipe especializada: o médico obstetra, a enfermeira obstétrica, a auxiliar de enfermagem, o pediatra. Cada um com sua função bastante definida no cenário do parto.
O médico está ocupado com os aspectos técnicos do parto. As enfermeiras obstetras passam de leito em leito, se ocupando hora de uma, hora de outra mulher. As auxiliares de enfermeira cuidam para que nada falte ao médico e à enfermeira obstetra. O pediatra cuida do bebê. Apesar de toda a especialização, ficou uma lacuna: quem cuida especificamente do bem estar físico e emocional daquela mãe que está dando à luz? Essa lacuna pode e deve ser preenchida pela doula ou acompanhante do parto.
O ambiente impessoal dos hospitais, a presença de grande número de pessoas desconhecidas em um momento tão íntimo da mulher, tende a fazer aumentar o medo, a dor e a ansiedade. Essas horas são de imensa importância emocional e afetiva, e a doula se encarregará de suprir essa demanda por emoção e afeto, que não cabe a nenhum outro profissional dentro do ambiente hospitalar.

O que a doula faz?

Antes do parto a ela orienta o casal sobre o que esperar do parto e pós-parto. Explica os procedimentos comuns e ajuda a mulher a se preparar, física e emocionalmente para o parto, das mais variadas formas.
Durante o parto a doula funciona como uma interface entre a equipe de atendimento e o casal. Ela explica os complicados termos médicos e os procedimentos hospitalares e atenua a eventual frieza da equipe de atendimento num dos momentos mais vulneráveis de sua vida. Ela ajuda a parturiente a encontrar posições mais confortáveis para o trabalho de parto e parto, mostra formas eficientes de respiração e propõe medidas naturais que podem aliviar as dores, como banhos, massagens, relaxamento, etc..
Após o parto ela faz visitas à nova família, oferecendo apoio para o período de pós-parto, especialmente em relação à amamentação e cuidados com o bebê.


A doula e o pai ou acompanhante

A doula não substitui o pai (ou o acompanhante escolhido pela mulher) durante o trabalho de parto, muito pelo contrário. O pai muitas vezes não sabe bem como se comportar naquele momento. Não sabe exatamente o que está acontecendo, preocupa-se com a mulher, acaba esquecendo de si próprio. Não sabe necessariamente que tipo de carinho ou massagem a mulher está precisando nessa ou naquela fase do trabalho de parto.
Eventualmente o pai sente-se embaraçado ao demonstrar suas emoções, com medo que isso atrapalhe sua companheira. A doula vai ajudá-lo a confortar a mulher, vai mostrar os melhores pontos de massagem, vai sugerir formas de prestar apoio à mulher na hora da expulsão, já que muitas posições ficam mais confortáveis se houver um suporte físico.

O que a doula não faz?

A doula não executa qualquer procedimento médico, não faz exames, não cuida da saúde do recém-nascido. Ela não substitui qualquer dos profissionais tradicionalmente envolvidos na assistência ao parto. Também não é sua função discutir procedimentos com a equipe ou questionar decisões.

Vantagens

As pesquisas têm mostrado que a atuação da doula no parto pode:
  • diminuir em 50% as taxas de cesárea
  • diminuir em 20% a duração do trabalho de parto
  • diminuir em 60% os pedidos de anestesia
  • diminuir em 40% o uso da oxitocina
  • diminuir em 40% o uso de forceps.
Embora esses números refiram-se a pesquisas no exterior, é muito provável que os números aqui sejam tão favoráveis quanto os acima mostrados.

Fonte: Doulas.com.br

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DISQUE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER - GDF: (61) 3322-2266; SCS bl I s 109 s 5 - Setor Comercial Sul

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Descumprimento da Lei do Acompanhante, onde denunciar?
No Ministério Público:

Serviços públicos que atendem vítimas de violência:
Bem-Vinda – Centro de Apoio à Mulher
Belo Horizonte/MG
Orienta mulheres em situação de risco e, se necessário, encaminha à Casa Abrigo Sempre-Viva (31) 3277-4379 / 3277-4380

Casa-Abrigo
São Luís/MA
(98) 3227-5697

Casa Abrigo Maria Aydée Pizarro  - Abrigo temporário para mulheres em situação de violência doméstica e seus filhos
Rio de Janeiro/RJ
(21) 2222-0681, ramais 205/206
riomulher@pcrj.gov.br

Casa Beth Lobo - Serviço Público Municipal - Serviço de atendimento à mulher vítima de violência
Diadema/SP
(11) 4056-3322 / 4057-7727, das 8h às 17h, dias úteis
casa.bethlobo@itelefonica.com.br

Casa da Mulher Bertha Lutz - Presta assistência jurídica, psicológica e social.
Volta Redonda/RJ
(24) 3346-1299
casadamulher@portalvr.com.br

Casa de Apoio Viva Maria
Porto Alegre/RS
0800-642100

Casa de Saúde da Mulher Prof. Dr. Domingos Delascio - Departamento de Medicina Fetal e Violência Sexual da Unifesp
Irene England Schoereder – enfermeira
Atendimento de violência sexual com uma equipe multiprofissional (psicólogos, médicos, enfermeira, assistente social)
São Paulo/SP
(11) 5084-4997
violenciasexual@epm.br

Casa Eliane de Grammont - Serviço Público Municipal
Graziela Acquaviva – coordenadora de projetos
Projeto: Atendimento profissional às mulheres em situação de violência
São Paulo/SP
(11) 5549.0335 / 5549-9339, das 8h às 17h, dias úteis
casaeliane@prefeitura.sp.gov.br

Casa Rosa Mulher (ligada à Coordenadoria Municipal da Mulher; lá fica o Centro de Referência para Mulheres em Situação de Violência)
Rio Branco/AC
(68) 3224-5117

Casa Sofia
Jd. Ângela - São Paulo/SP
0800-770-3053, das 8 às 20 horas, exceto aos domingos, ou 5831-3053 (escritório), das 9 às 18 horas, dias úteis
casasofia@uol.com.br

Casa Viva Mulher - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro/RJ
(21) 391-1635 / 470-3601, 24 horas

CAVIV (Centro de Apoio a Vítimas da Violência) 
Sta. Efigênia – Belo Horizonte/MG
(31) 3277-9761
caviv@pbh.gov.br

Centro de Apoio à Mulher em Situação de Violência "Vem Maria" - Serviço Público Municipal
Léa Gomes da Cruz Soares – coordenadora
Projeto: Vem Maria
Santo André/SP
(11) 4992-2936
lgcsoares@santoandre.sp.gov.br

Centro de Apoio Renascer - Programa de Apoio à Mulher Vítima de Violência Doméstica
Governador Valadares/MG
(33) 3212-0802
centrodeapoiorenascer@hotmail.com

Centro de Atendimento à Mulher
Campo Grande/MS
(67) 367-7519

Centro de Atendimento à Mulher
Recife/PE
(81) 3231-2415

Centro de Atendimento à Mulher, a Criança e ao Adolescente
Camapuã/MS
(67) 286-2585 / 286-1105

Centro de Atendimento à Mulher - CAM
Londrina/PR
(43) 3341-2312
campml@sercomtel.com.br

Centro de Atendimento à Mulher Cuña Mbareté
Campo Grande/MS
(67) 362-2705 / 361-7519 / 361-6191 / 361-8632 e SOS 0800-671236

Centro de Atendimento à Mulher Viva a Mulher
Dourados/MS
(67) 411-7147

Centro de Atendimento S0S Mulher - Rede de Apoio a Mulher Viva Maria
Independência – Cachoeiro de Itapemirim/ES
(28) 9885-3130, de 2ª a 6ª, das 9h às 18h

Centro de Referência da Mulher
 Aracaju/SE
(79) 259-2885
centrodamulher@ig.com.br

Centro de Referência da Mulher Márcia Dangremon
Olinda/PE
(81) 3429-2707
crmolinda@yahoo.com.br

Centro de Referência da Mulher “Vânia de Araújo Machado”
Centro – Porto Alegre/RS
(51) 3225-5535 / 3221-4434 / 0800-541-0803

Centro de Referência de Apoio à Mulher Vítima de Violência
Prainha – Vila Velha/ES
(27) 3388 4272, 2ª a 6ª, das 8h às 18h

Centro de Referência e Apoio Diagnóstico
Goiânia/GO
(62) 524-8720 / 8719

Centro de Referência e Atendimento a Mulheres em Situação de Violência Francisca ClotildeBenfica – Fortaleza/CE
(85) 0800-280-0804 / 3105-3415 / 3417

Centro de Referência em Atendimento Infanto-Juvenil – CRI
Porto Alegre/RS
(51) 3289-3367

Centro de Referência Mulher Cidadã
Natal/RN
(84) 3232-9299 / 3232-4750

Centro "Dra. Terezinha Ramires" de Atendimento e Referência a Mulheres Vítimas de Violência Doméstica
Maceió/AL
(82) 3315-5310

Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM)
Parnamirim/RN
(84) 3644-8372

Centro Risoleta Neves de Atendimento
Belo Horizonte/MG
(31) 3261-3236 / 3261-4421

CEOM – Centro Especial de Orientação à Mulher
São Gonçalo/RJ
(21) 2628-8228 / 6607-4355

CEVIC - Centro de Atendimento a Vítimas de Crimes - Secretaria de Segurança Pública e Defesa do Cidadão
Florianópolis/SC
(48) 224-6462

COMVIDA – Centro de Atendimento para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica - Encaminhamento 1ª Delegacia da Mulher
São Paulo/SP
(11) 3241-3328, todos os dias, 24 horas

CRAVI – Centro de Referência e Apoio à Vítima - Serviço do Governo do Estado de São Paulo /Secretaria da Justiça
Fabrício Toledo – Coordenador Geral
Projeto: Atendimento psicológico, social e jurídico a familiares de vítimas de homicídio e latrocínio
São Paulo/SP
(11) 3666-7778
cravi@justica.sp.gov.br

CRVV - Centro de Referência às Vítimas de Violência
Bairro Cidade Baixa – Porto Alegre/RS
0800-642-0100

Núcleo de Atendimento à Família e Autores de Violência Doméstica e Sexual (NAFAVDS) - Atendimento psicológico, fisioterapêutico, jurídico e social, individual ou em grupo.
Brasília/DF
Tel.: (61) 3321-2280
psi.lima@gmail.com

Núcleo de Defesa e Convivência da Mulher Cidinha Kopcak
São Mateus - São Paulo/SP
(11) 6115-4195

NUDEM – Núcleo Especializado no Atendimento à Mulher Vítima de Violência
 Centro - Rio de Janeiro/RJ
(21) 2240-3377, ramais 132 ou 134

Pró-Vida - Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica - Secretaria de Direitos Humanos – Prefeitura Municipal da Serra
Serra/ES
(27) 3328 7500, 2ª a 6ª, das 8h às 18h

SOS Mulher - Centro de Atenção à Mulher Vítima de Violência do Hospital Pedro II - Oferece serviço médico, psicológico e atendimento social.
Rio de Janeiro/RJ
(21) 3395-0123 / 3395-0313

Onde buscar ajuda legal para reparar a violência?
 .
NAS DELEGACIAS DE DEFESA DA MULHER
É na delegacia, responsável por investigar, apurar e tipificar os crimes de violência contra a mulher, que se registram tais crimes em boletim de ocorrência. A autoridade policial é responsável por determinar a realização do exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal para comprovar a ocorrência e o tipo de lesões sofridas de qualquer natureza.

  • ACRE
Rio Branco
Delegacia de Defesa da Mulher
Endereço: Rua 24 de Janeiro, 181 - Bairro do Segundo Distrito
Tel.: (68) 224-2930 / 224-2448 / 244-1743

  • ALAGOAS
Maceió
Delegacia de Defesa da Mulher
Endereço: Av. Fernandes Lima, s/n - Farol
Tel.: (82) 338-3507 /338-9073

  • AMAPÁ
Macapá
Delegacia de Crimes Contra a Mulher
Endereço: Rua Leopoldo Machado, 252 - Jesus de Nazaré
Tel.: (96) 212-8126 / 212-8127

  • AMAZONAS
Manaus
Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher
Endereço: R.23, 86 - Conjunto Castelo Branco - Parque Dez de Novembro
Tel.: (92) 642-6425 / 642-8846

Delegacia de Defesa da Mulher
Endereço: Rua Recife, 3395 - Parque Dez
Tel.: (92) 236-7012

  • BAHIA
Salvador
Delegacia de Proteção à Mulher
Endereço: Av. Vale dos Barris, s/n - Barris
Tel.: (71) 329-8500 / 328-5003

Delegacia de Proteção à Mulher
Endereço: Rua Padre Luiz Figueira, s/n - Eng. Velho Brotas
Tel.: 0800 71 6464

DEAM - Delegaria Especial de Atendimento à Mulher
Endereço: Praça da Bandeira, nº 01 - Centro
Itabuna - Bahia
Cep.: 45.600-000
Telefax : (073) 211-5881

  • CEARÁ
Fortaleza
Delegacia de Defesa da Mulher
Endereço: Av. da Universidade, 3257 - Benfica
Tel.: (85) 281-3837 / 455-8076

  • DISTRITO FEDERAL
Brasília
Delegacia Especial de Atendimento à Mulher
Endereço: EQS, 204/205 - Asa Sul
Tel.: (61) 3244-9566 / 3244-3400

  • ESPÍRITO SANTO
Vitória
Delegacia da Mulher de Vitória
Endereço: Rua Portinari, s/n - Bairro Bomba
Tel.: (27) 3225-2179

  • GOIÁS
Goiânia
Delegacia de Defesa e Proteção da Mulher
Endereço: Rua 24, 203 - Centro
Tel.: (62) 212-4366 / 212-2728

  • MARANHÃO
São Luís
Delegacia Especial da Mulher
Endereço: Av. Beira Mar, 534 - Centro
Tel.: 0800 280 6060

Imperatriz
Delegacia Especial da Mulher
Endereço: Rua Sousa Lima, 167 - Centro
Tel.: (98) 525-4257

  • MATO GROSSO
Cuiabá
Delegacia Especializada de Defesa da Mulher
Endereço: Av. Rubens de Mendonça, s/n - CPA
Tel.: (65) 644-1387 / 644-2685

  • MATO GROSSO DO SUL
Campo Grande
Delegacia de Atendimento à Mulher
Endereço: Rua Doutor Arlindo de Andrade, 145 - Centro
Tel.: (67) 384-1149 / 324-0273

  • MINAS GERAIS
Belo Horizonte
Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher
Endereço: Rua Tenente Brito Melo, 353 - Barro Preto
Tel.: (31) 3330-1749 / 3330-1757

Betim
Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher
Endereço: Rua Pedro Neves, 44 - Centro
Tel.: (31) 3539-2579 / 3531-3056

Contagem
Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher
Endereço: Rua José Carlos Camargos, 218 - Centro
Tel.: (31) 3398-5808

Venda Nova
Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher
Endereço: Av. Vilarinhos, 313 - Centro
Tel.: (31) 3236-3279 / 3236-3758

  • PARÁ
Belém
Divisão de Crimes Contra a Integridade da Mulher
Endereço: Trav. Vileta, 2914 - Marco
Tel.: (91) 246-4862 / 246-6803

Divisão de Crimes Contra a Integridade da Mulher
Endereço: Trav. Perebebuí, 50 - Sacramenta
Tel.: (91) 233-2753 / 233-3657

Divisão de Crimes Contra a Integridade da Mulher
Endereço: Av. Magalhães Barata, 1123 - São Braz
Tel.: (91) 249-2030 / 246-6803

Divisão de Crimes Contra a Integridade da Mulher
Endereço: Conjunto Cohab, 170 - Nova Marambaia
Tel.: (91) 231-5620 / 231-4800

Divisão de Crimes Contra a Integridade da Mulher
Endereço: rua Santo Antônio, s/n - Centro - Travessa da Vile
Tel.: (91) 223-3164 / 242-6962

Divisão de Crimes Contra a Integridade da Mulher
Endereço: Trav. Padre Eutáquio, s/n - Cremação
Tel.: (91) 272-1499

  • PARAÍBA
João Pessoa
Delegacia da Mulher/ Superintendência Regional de Polícia Civil
Endereço: Pça. Firmino da Silveira, 69 - Varadouro
Tel.: (83) 241-1819 / 241-6464 / 218-5317

  • PARANÁ
Curitiba
Delegacia da Mulher
Endereço: Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 480 - Centro
Tel.: (41) 223-5323 / 324-5977

  • PERNAMBUCO
Recife
1ª Delegacia da Mulher
Endereço: Rua Frei Cassimiro, s/n - Santo Amaro
Tel.: (81) 3222-2622

  • PIAUÍ
Teresina
Delegacia Especializada dos Direitos da Mulher
Endereço: Conjunto Morada Nova I - Quadra 13
Tel.: (86) 220-8200

Delegacia da Mulher Zona Norte
Endereço: R. Bom Jesus s/n - Itapiru
Tel.: (86) 214-2000

  • RIO DE JANEIRO
Niterói
Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
Endereço: Av. Amaral Peixoto, 577 - Centro
Tel.: (21) 3399-3701/ 3399-3700/ 3399-3703/ 3399-3698

Nova Iguaçu
Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
Endereço: Rua Joaquim Sepa, 180 - Marco II
Tel.: (21) 3399-3721/ 3399-3720/2667-4121

São Gonçalo
Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
Endereço: Avenida 18 do Forte, 578 – Mutuá
Tel.: (021) 3399-3730/ 3399-3733 e 3399-3728

Rio de Janeiro
Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
Endereço: Visconde do Rio Branco, 12
Tel: 3399-3370/ 3399-3373/ 3399-3375

Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
Endereço: Av Cesário de Melo, 4138 - Campo Grande
Tel.: (21) 2419-0264

Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
Endereço: Rua Maria Teresa, lotes 8, 9 e 10 - 2º andar – Campo Grande
Localizada sobre a 35ª Delegacia de Polícia
Tel.: (021) 3399-5710 e 3399-5718

Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
Endereço: Rua Silvino Montenegro, 1, 3º andar - Gamboa
Tel.: (21) 2233-0113

Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
Endereço: Rua Tenente José Dias, 344 - Caxias
Tel.: (021)3399-3710/ 3399-3708 e 2671-7757

Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
Endereço: Av. Retiro da Imprensa, 800 - Belford Roxo
Tel.: 3399-7580/ 3399-3980/ 3399-3981/ 3399-3982 e 3399-3550

Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
Endereço: Rua Henriqueta, 197 - Largo do Tanque - Jacarepaguá
Tel.: 3399-3980/ 3392-1102/ 3399-7580/ 3399-7582 e 3392-2186

Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
Endereço: Rua General Niltom Fontoura, 540 – Bairro N. S. das graças
Tel: 3399-9140/ 3399-9142/ 3399-9144 e 3399-9145

  • RIO GRANDE DO NORTE
Natal
Delegacia Especializa em Defesa da Mulher
Endereço: Rua do Saneamento, 228 - Ribeira
Tel.: (84) 0800 281 2326 / 211-9056

  • RIO GRANDE DO SUL
Canoas
Delegacia para a Mulher
Endereço: Rua Muck, 104 - Centro
Tel.: (51) 476-2056 / 427-1103 / 466-5983

Porto Alegre
Delegacia de Polícia da Mulher
Endereço: Rua Freitas e Castro, s/n - Azenha
Tel.: (51) 3217-2411

Delegacia da Mulher
Endereço: Av. João Pessoa, 2050 - Farroupilha (51) 3217-6938
Tel.: (51) 3217-6938

São Leopoldo
Posto Policial para a Mulher
Endereço: Rua Pandiá Calógeras, 170 - Cristo Rei
Tel.:(51) 592-1013

  • RONDÔNIA
Porto Velho
Delegacia Especializada em Defesa da Mulher e Família
Endereço: Rua Brasília, 2953 - Olaria
Tel.: (69) 223-5648 / 224-6215

  • RORAIMA
Boa Vista
Delegacia de Defesa da Mulher
Endereço: Av. Terêncio Lima, s/n - Centro
Tel.: (95) 623-3248

  • SANTA CATARINA
Blumenau
Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente
Endereço: Rua Victor Konder, 355 - Centro
Tel.: (47) 322-9447

Florianópolis
Delegacia de Proteção à Mulher e ao Menor Infrator
Endereço: Av. Mauro Ramos, 1690 - Centro
Tel.: (48) 228-5304

Joinville
Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente
Endereço: Rua Helmut Falgather, 215 - Boa Vista
Tel.: (47) 461-3807

  • SÃO PAULO
São Paulo
1ª Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher
Endereço: Rua Bittencourt Rodrigues, 200 - Sé
Tel.: (11) 3239-3328

2ª Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher
Endereço: Av. Onze de Junho, 89, 2º andar - Vila Clementino
Tel.: (11) 5084-2579

3ª Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher
Endereço: Av. Corifeu de Azevedo Marques, 430, 2º andar - Jaguaré
Tel.: (11) 3268-4664

4ª Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher
Endereço: Av. Itaberaba, 731, 1º andar - Freguesia do Ó
Tel.: (11) 3976-2908

5ª Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher
Endereço: Rua Dr. Corinto Baldoíno Costa, 400 - Parque São Jorge
Tel.: (11) 293-3816

6ª Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher
Endereço: Rua Sargento Manoel Barbosa da Silva, 115 - Campo Grande
Tel.: (11) 3246-1895

7ª Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher
Endereço: Rua Dríades, 50, 2º andar - Vila Jacuí
Tel.: (11) 6297-1362

8ª Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher
Endereço: Av. Osvaldo Valle Cordeiro, 190 - Jardim Marília
Tel.: (11) 6742-1701

9º Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher
Endereço: Av. Menotti Laudisio, 286 - Pirituba
Tel.: (11) 3974-8890

  • SERGIPE
Aracaju
Delegacia Especial de Proteção à Mulher
Endereço: Av. Barão de Maruim, 588 - Centro
Tel.: (79) 213-1238

  • TOCANTINS
Palmas
Delegacia Especializada em Defesa da Mulher
Endereço: Al.14 QI L S N Lote 34
Tel.: (63) 213-1025 / 213-067

Delegacia Especializada em Defesa da Mulher
Endereço: R So 1 Q Cj3 Lote 33A Acso
Tel.: (63) 218-1872

 Fonte: adeledoula.blogspot.com.br

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Toques vaginais excessivos (ou existem outras formas de ver o desenvolvimento do trabalho de parto)

Duas mensagens da parteira Odete Pregal na lista Parto Nosso, numa conversa sobre os toques vaginais no final de gravidez para verificar dilatação. 
Meninas bonitas, deixa eu dar um pitaco? Tenho percebido quanta ansiedade causa essa coisa de realizar toque no final da gestação. Prestem atenção no que vcs deixam os GOs (ginecologistas obstetras) fazerem com vcs. No final da gestação é normal o colo afinar e iniciar a dilatação, porém só vai ocorrer a dilatação progressiva com a instalação do trabalho de parto ativo. Daí tem colo que fica fechado até iniciar o tp (trabalho de parto) e tem colo que fica fino e com 5cms até um mês. Logo quando se realiza o toque sem estar em tp ativo só se pode encontrar na maioria das vezes colo fechado grosso e posterior, sem que isso diga que vai demorar ou não para nascer. A ansiedade diminui a chance de entrarem logo em tp pq bloqueia a ocitocina (hormônio que rege o trabalho de parto), dai depois de varios toques o GO chega para vc e diz não tem jeito vc não tem passagem, o colo continua com 2cm, temos que partir para cesarea, ops contei.Toda mulher tem o direito de negar o toque a não ser que esteja sentindo alguma coisa que leve a necessidade de avaliar o colo (negrito meu) e mesmo assim o toque não interfere no nascimento do bebê, pelo contrário quanto mais há toques mais podemos inibir a gestante, que em vez de se abrir como uma rosa se fecha como uma ostra, pensem nisso. Curtam a gravidez ate o último momento, vai demorar para sentirem o bebe mexer em seu ventre novamente, vão sentir saudades desse momento único para um ser vivo, exclusivo da mulher. Não tenham pressa, cada momento é unico e não volta, mesmo porque tudo tem sua hora. Espero ter ajudado de alguma forma, a preservar seus corpos e mentes contra a violencia sutil. Bjs mil Oete Pregal
Numa sequência, então se perguntou sobre como acompanhar a evolução do trabalho de parto, sem a necessidade de se fazer toques. Então foi lembrado da linha púrpura, que funciona para algumas mulheres (a gente fala disso em outro post) e da Leitura do Corpo, que é como as parteiras vêm o trabalho de parto sem serem invasivas, somente observando a mulher.

Uai Jo, muito bem lembrado, a leitura do corpo, além das contrações irem ficando cada vez mais perto e intensas, isso vê-se pela própria pele do abdome que estica durante a contração, principalmente nos abdomes que não têm muito tecido adiposo, a mulher vai mudando o comportamento que no início do trabalho de parto ela conversa e fala o que quer, fica no meio das pessoas, com o progredir do tp ela se esconde e quase não fala, além do timbre de voz ficar mais roco parecendo que tem algo entalado, já que a boca, na leitura do corpo, tambem equivale a sensação da vagina. Reconhecemos tambem pelo passo de bailarina que a mulher adota ,lá pelos 8cms mais ou menos, ela anda de um lado para o outro meio que nas pontas dos pés,e por último a secreção que escorre lubrificando toda a vagina que infelizmente muitos profissionais teimam em limpar com a compressa, mais a posição que a mulher adota de pernas abertas, seja da forma que for ela quer estar com as pernas abertas. Acho que não esqueci nada rsrsrs, bjs mil Odete Pregal.
#por uma forma mais respeitosa de nascer - ficaadica *-*

terça-feira, 3 de julho de 2012

O benefício da Dúvida

Sabe, se tem uma coisa que trás consigo potencial efetivo de progresso e melhora para as mais diversas situações, essa coisa é a dúvida.
Se dê o benefício da dúvida.
Será que estou certa?
Será que o que estou fazendo é o melhor que posso fazer?
Mas não é a dúvida insegura ou carente de autoconfiança.
Pelo contrário, é uma duvida energizada pelo entusiasmo da procura, da autêntica busca, aquela que corre léguas do conformismo e está atenta para a zona de conforto #essa que nos ronda a todo momento, é até bem vinda após uma luta, mas que precisamos ver se ela não se alimenta de nossos medos.
Dúvida que pode ser cruel, quando consome horas de sono. Mas pode ser frutífera se utilizamos as horas de insônia para pesquisar, espírito que investiga.
Será que o meu obstetra que disse que faz o meu parto normal tem limites? Será que ele tem medos? Será que ele conhece as recomendações de boas práticas da Organização Mundial de Saúde?
Será que o pediatra neonatal que vai recepcionar meu bebê conhece como é delicada a pele de um recém-nascido? Será que ele conhece as recomendações da medicina baseada em evidências? Ou vai querer pingar colírio, aspirar, pesar, medir, antes mesmo de colocar meu bebê sobre minha barriga para eu senti-lo e se ele quiser já poder mamar? Será que eu vou querer amamentar? Será que a equipe de minha médica é humanizada tanto quanto ela parece ser? Será que ela vai manter esse sorriso amável da consulta quando eu estiver urrando de dor? Será que ela vai saber me confortar ou vai logo me propor uma cesariana ou uma anestesia salvadora? Será que ela vai romper minha bolsa sem me avisar? Será que vai cortar a minha vagina com uma tesoura? Será que a cesariana que está marcada vai ser boa para mim e para omeu bebê? Será que a cesariana de emergência que eu passei foi mesmo necessária? Não havia mais nada que pudesse ser feito? E se eu estivesse com profissionais humanizados realmente? Mas o que é um parto humanizado?
As perguntas são tantas... o benefício de fazê-las e procurar por suas respostas é inestimável.

Eu sou uma mulher - Marina Colasanti

Poema lindo,
sobre a essência que nos diferencia dos homens...
Salve os nossos laços de sangue!
Doulaços,
 
**
 
Eu sou uma mulher
que sempre achou bonito
menstruar.

Os homens vertem sangue
por doença
sangria
ou por punhal cravado,
rubra urgência
a estancar
trancar
no escuro emaranhado
das artérias.

Em nós
o sangue aflora
como fonte
no côncavo do corpo
olho-d'água escarlate
encharcado cetim
que escorre
em fio.

Nosso sangue se dá
de mão beijada
se entrega ao tempo
como chuva ou vento.

O sangue masculino
tinge as armas e
o mar
empapa o chão
dos campos de batalha
respinga nas bandeiras
mancha a história.

O nosso vai colhido
em brancos panos
escorre sobre as coxas
benze o leito
manso sangrar sem grito
que anuncia
a ciranda da fêmea.

Eu sou uma mulher
que sempre achou bonito
menstruar.
Pois há um sangue
que corre para a Morte.
E o nosso
que se entrega para a Lua.

Como garantir uma amamentação prolongada - parte 1

Olá, querida amiga!
Você venceu os três primeiros meses de amamentação exclusiva! Parabéns!!! Está entre as melhores estatísticas da amamentação no Brasil. Sério! A média nacional de amamentação é de #fique bege, amiga# 22 dias! Isso, mesmo. Então, meus parabéns! Agora, sem preocupações sobre decida do leite, pega correta do bebê, bico que fica esfolado e tals, surgem repentinas e irrefutáveis dúvidas se terei leite assim pelo tempo que eu quiser e que for necessário. A dúvida começa assolando pelo fato de que os seios já não ficam tão inchados como no começo. Será que terei o leite necessário para a fome do meu filho?
A dúvida, já dizia o chavão, é cruel mesmo. Mas vamos lá, e por partes. ;-)
Primeira parte: o leite desceu, o bb pegou, mamou, está gordinho e cada vez mais crescendo. Uma constatação: seu corpo funciona. Ponto pacífico.
Segunda parte: como nosso corpo funciona bem, sabe que o bebê está crescendo. Sim. A conexão com a nossa cria é tão forte que o corpo produz exatamente o leite que ela necessita. Assim, o leite que um bb de 1 mês mama ao seio de sua mãe será bem diferente do leite que ele vai mamar qdo estiver às vésperas de 12 meses, ou 18, ou 23 meses...
Terceira parte: agora é com vc. Por quanto tempo vc vai querer amamentar é uma decisão pessoal e envolve tantos fatores quantos são os formadores de nossa personalidade, nossos hábitos familiares, ou os elementos da convivência com nossos entes queridos. Isso pra não dizer incontáveis, mesmo.
Mas podemos fazer um breve apanhado do que está sendo recomendado pelos órgãos de saúde nacionais e internacionais e por estudiosos da área.
Agora, tem uma coisa importante tb, que é como o leite é produzido. É importante o apoio do companheiro, da sua rede de apoio (familiares e amigos) e dos profissionais de saúde. Uma coisa a se saber é que o leite é produzido pelo estímulo provocado pela sucção do bebê. Ou seja, quanto mais ele mamar, mais leite terá. E sempre terá todo leite que mamar. Para isso, é importante ele mamar o quanto ele quiser e no tempo que ele precisar. Às vezes a mãe terá a impressão que seu filho "chupeita". Ele está a mamar não somente leite e nutrição para seu corpo. Está também a se alimentar do calor, do carinho e do aconchego da mãe, se recordando do maravilhoso tempo em que não havia fome em sua vida, em que toda sua alimentação era provida pelo cordão umbilical, este substituído pelo seio materno.

Bom, por enquanto é isso.

Inté,
Fernanda Leite - doula
 


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Oi, meninas,
 vendo vcs compartilhando as coisas com suas gestantes, sinto que estou em dívida com vcs. As coisas foram intensas, a experiência de acompanhar um parto é arrebatadora, e preciso dizer que acompanhei um trabalho de parto e parto, de uma multípara, 3ª gestação, 3º filho, 23 anos, gestação à termo, 39s e 2 dias, onde nasceu às 12:55 do dia 21 de junho, no HU, sem nenhuma intervenção, a Lara, pesando 3,200kg (eu acho). Foi doido. A gestante o tempo todo trabalhando junto, consciente, respirante profundamente, alta conexão, caminhando, agachando, rebolando, adorou o rebozo amarrando a barriga, pressão nas costas, banho de chuveiro e realizou um desejo que era tomar banho de espuma no trabalho de parto (feitas com bucha vegetal, sabonete e xampu que a mãe dela levou). Fiquei um pouco chocada com os procedimentos com o recém-nascido,com os procedimentos do pediatra neonatal e com o desconhecimsnto da médica qto à sanidade de não precisar romper a bolsa nem fazer episio (não fez as duas coisas pq pedi a ela), mas pariu deitada, mesmo tendo no hospital uma banqueta para parto verticalizado. Acho que não sabem como usá-la. Fiquei com ela, no hospital das 7 da manhã, até o nascimento e um pouco mais. Lara mamou maravilhosamente, com pega perfeita. A mãe estava radiante. Ao final me identifiquei como doula, pois havia entrado como acompanhante, coisa que impediu que eu me sentisse plenamente satisfeita (#acho que pode até ser que eu esteja sendo um pouco exigente com o sistema, né, mas a doula não pode entrar na vaga do acompanhante, é isso? Alguém pode dizer sobre a previsão pra estabelecimento da presença da doula nos hospitais e maternidades......?.....\o/) A técnica de compressão dos quadris, na altura da crista ilíaca, ela amou tb. Sorry pela demora em escrever. Vida um tanto corrida mais a passadisse que me deu de vivenciar um parto num hospital, mais o que eles fazem com o bb...Mas é isso. Valeu e vamos compartilhando pra gente se apoiar. Doulaços!!
Inté*-*
Fernanda Leite - doula

Boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento de acordo com a OMS


Em 1996, a Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu uma classificação das
práticas comuns na condução do parto normal, orientando para o que deve e o que não deve ser
feito no processo do parto. Esta classificação foi baseada em evidências científicas concluídas
através de pesquisas feitas no mundo todo.

CATEGORIA A - PRÁTICAS DEMONSTRADAMENTE ÚTEIS E QUE DEVEM SER ESTIMULADAS:
• Plano individual determinando onde e por quem o nascimento será realizado, feito em
conjunto com a mulher durante a gestação e comunicado a seu marido/companheiro
• Avaliação do risco gestacional durante o pré-natal, reavaliado a cada contato com o sistema
de saúde
• Respeito à escolha da mãe sobre o local do parto
• Fornecimento de assistência obstétrica no nível mais periférico onde o parto for viável e
seguro e onde a mulher se sentir segura e confiante
• Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do parto
• Apoio empático pelos prestadores de serviço durante o trabalho de parto e parto
• Respeito à escolha da mulher sobre seus acompanhantes durante o trabalho de parto e
parto
• Fornecimento às mulheres sobre todas as informações e explicações que desejarem
• Oferta de líquidos por via oral durante o trabalho de parto e parto
• Monitoramento fetal por meio de ausculta intermitente
• Monitoramento cuidadoso do progresso do parto, por exemplo, por meio do uso do
partograma da OMS;
• Monitoramento do bem-estar físico e emocional da mulher durante trabalho e parto e ao
término do processo de nascimento;
• Métodos não invasivos e não farmacológicos de alívio da dor, como massagem e técnicas
de relaxamento, durante o trabalho de parto
• Liberdade de posição e movimento durante o trabalho de parto
• Estímulo a posições não supinas durante o trabalho de parto
• Administração profilática de ocitocina no terceiro estágio do parto em mulheres com risco
de hemorragia no pós-parto, ou que correm perigo em consequência da perda de até uma
pequena quantidade de sangue;
• Condições estéreis ao cortar o cordão
• Prevenção da hipotermia do bebê
• Contato cutâneo direto precoce entre mãe e filho e apoio ao início da amamentação na
primeira hora após o parto, segundo as diretrizes da OMS sobre Aleitamento Materno
• Exame rotineiro da placenta e membranas ovulares

CATEGORIA B - PRÁTICAS CLARAMENTE PREJUDICIAIS OU INEFICAZES E QUE DEVEM SER ELIMINADAS:
• Uso rotineiro de enema
• Uso rotineiro de tricotomia
• Infusão intravenosa de rotina no trabalho de parto
• Cateterização venosa profilática de rotina
• Uso rotineiro de posição supina (decúbito dorsal) durante o trabalho de parto
• Exame retal
• Uso de pelvimetria por Raios-X
• Administração de ocitócitos em qualquer momento antes do parto de um modo que não
permite controlar seus efeitos
• Uso de rotina da posição de litotomia com ou sem estribos durante o trabalho de parto
• Esforço de puxo prolongado e dirigido (manobra de Valsalva) durante o segundo estágio do
trabalho de parto
• Massagem e distensão do períneo durante o segundo estágio do trabalho de parto
• Uso de comprimidos orais de ergometrina no terceiro estágio do trabalho de parto, com o
objetivo de evitar ou controlar hemorragias
• Uso rotineiro de ergometrina parenteral no terceiro estágio do trabalho de parto
• Lavagem uterina rotineira após o parto
• Revisão uterina (exploração manual) rotineira após o parto

CATEGORIA C -PRÁTICAS SEM EVIDÊNCIAS SUFICIENTES PARA APOIAR UMA RECOMENDAÇÃO CLARA E QUE DEVEM SER UTILIZADAS COM CAUTELA ATÉ QUE MAIS PESQUISAS ESCLAREÇAM A QUESTÃO:
• Métodos não farmacológicos de alívio de dor durante o trabalho parto, como ervas,
imersão em águas e estimulação dos nervos
• Amniotomia precoce de rotina no primeiro estágio do trabalho de parto
• Pressão do fundo durante o trabalho de parto
• Manobras relacionadas à proteção do períneo e ao manejo do pólo cefálico no momento
do parto
• Manipulação ativa do feto no momento do parto
• Uso rotineiro de ocitocina de rotina, tração controlada do cordão, ou sua combinação
durante o 3º estágio do trabalho de parto
• Clampeamento precoce do cordão umbilical
• Estimulação do mamilo para estimular a contratilidade uterina durante o terceiro estágio
do trabalho de parto

CATEGORIA D - PRÁTICAS FREQUENTEMENTE USADAS DE MODO INADEQUADO:
• Restrição hídrica e alimentar durante o trabalho de parto
• Controle da dor por agentes sistêmicos
• Controle da dor por analgesia peridural
• Monitoramento eletrônico fetal
• Uso de máscaras e aventais estéreis durante a assistência ao trabalho de parto
• Exames vaginais repetidos ou frequentes, especialmente por mais de um prestador de
serviço
• Correção da dinâmica com utilização de ocitocina
• Transferência rotineira da parturiente para outra sala no início do segundo estágio do
trabalho de parto
• Cateterização da bexiga
• Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa ou quase
completa, antes que a mulher sinta o puxo involuntário
• Adesão rígida a uma duração estipulada do 2º estágio do trabalho de parto, como por
exemplo, uma hora, se as condições da mãe e do feto forem boas e se houver progressão
do trabalho de parto
• Parto operatório
• Uso liberal e rotineiro de episiotomia
• Exploração manual do útero após o parto

Fonte: http://educadoraperinatal-ongap.wikispaces.com/file/view/OMS+boas+pr%C3%A1ticas+de+aten%C3%A7%C3%A3o+ao+parto+e+ao+nascimento.pdf